Alone.

. quinta-feira, 6 de agosto de 2009


Desde a hora primeira não fui
Como os outros foram - não vi
Como os outros viram. - minhas paixões Não pude beber a fonte comum.
Da mesma fonte não retirei
A minha dor; não pude despertar
O meu coração para a alegria de um mesmo tom,
E tudo o que amei, amei sozinho.
Então - na minha infância - no amanhecer
De uma vida tempestuosa - busquei
Das profundezas do bem e do mal
O mistério que ainda me domina:
Da torrente, ou da fontainha,
Do acre penhasco da montanha,
Do sol que ao meu redor gira
Num tom de ouro outonal,
Do relâmpago que no céu
Voando vejo passar,
Do trovão e da tempestade,
Da nuvem que tomou a forma 
(Quando azuis eram os Céus)
De um demônio aos olhos meus.


Esse poema do Edgar Allan Poe foi transformado em música pela banda de "Avant-gard metal" Norueguesa "Arcturus" (A qual sou muito fã, diga-se de passagem), estou disponibilizando o vídeo logo abaixo.

O poema pode apresentar alguma falha, porque foi traduzido do inglês por mim, e meu inglês não é muito proficiente.



 

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