Divine intervation.

. terça-feira, 9 de março de 2010

Deus sempre foi portador do grande conhecimento monoteísta, na forma de um conhecimento absoluto único, infalível, traz em sua grandeza todo o conhecimento do passado e futuro, das coisas mais simples como a brisa noturna, até as mais complexas como o desenvolvimento biológico evolutivo adaptacional humano, mas todo esse conhecimento lhe deu o poder para comandar com mãos tirânicas aqueles a qual criara, propondo desafios invencíveis que trariam o sofrimento aos homens, e em sua mente ociosa e cruel, só existira o prazer do deleite do sofrimento humano.









O Deus dos blocos coloridos é um ser cruel, sua gula por prazeres sádicos e carnais coloca todo a humanidade em constante estado de desespero e desgraça, não há salvação, apenas no plano da fé mística, algo criado pela humilde mente humana para se dopar da sua terrível condição, escravos de um ser superior que pouco se importa com o sofrimento alheio.

Morality.

. domingo, 14 de fevereiro de 2010

Supondo-se que os conceitos de moralidade são meras regras sociais, como uma bula a ser seguida para ser aceito entre aquela “tribo”, tal bula continha regras de se portar sem atrapalhas os terceiros, podia-se levar ou não a questão de “regras divinas” ou não, mas sempre tais regras, além de sempre lubrificar as roldanas dos sistema, causaria certa proteção aos participantes daquele meio.

Mas é natural do ser humano a defesa de sua propriedade, tal como aqueles que são amados, e os modos que facilitam tal proteção costumam ir contra a regra, pois pode ferir ou destruir terceiros que causem problemas, ou até mesmo impeçam o crescimento e benfeitorias daqueles a qual o sujeito defende, logo a “moralidade’ é sempre, de acordo com sua maleabilidade, moldada para que parecesse  que a mesma não fora quebrada, alguns pensadores foram sinceros na argumentação de, que para um bem próprio e maior, tal moralidade pode ser ignorada.

Mas tal exposição não é bem vista devida a hipocrisia natural dos meios, logo tais pensadores são mau quistos pela história, por exemplo, o nome de Nicolau Maquiavel se tornou um adjetivo de algo pérfido, sem escrúpulos.

Um exemplo de organização que usa a maleabilidade dos conceitos são as antigas “famiglias” italianas [Vulgo Máfia] que, para defender os membros, ia de frente com os direitos daqueles que os atrapalhavam, é o instinto primordial de defesa, mas como dito anteriormente, os pífios conceitos de moralidade cristã negariam tais ações.

Podemos usar o exemplo do livro “Mandarim” de Eça de Queiroz, quando e tratar sobre o tilintar da campainha¹, a maioria das pessoas diria  –“ Eu nunca tocaria, tiraria a vida de alguém, e eu teria de conviver com isso” O que é uma grande besteira, pois qualquer pensaria primeiro no seu conforto e de seus filhos, os únicos que não tocariam são as raríssimas pessoas que levam os conceitos divinos de honestidade como prioridade, e estes são menos que 3% de toda a sociedade.

Enfim, talvez os indivíduos sejam menos “senseless” que Michael Corleone, mas os conceitos morais são falhos e maleáveis, não existe pureza do ser, existe, em primeiro lugar antes de qualquer relação pessoal, o instinto de autopreservação.



¹ No fundo da China existe um mandarim mais rico que todos os reis de que a fábula ou a história contam. Dele nada conheces, nem o nome, nem o semblante, nem a seda de que se veste. Para que tu herdes os seus cabedais infindáveis, basta que toques essa campainha, posta a teu lado, sobre um livro. Ele soltará apenas um suspiro, nesses confins da Mongólia. Será então um cadáver: e tu verás a teus pés mais ouro do que pode sonhar a ambição de um avaro. Tu, que me lês e és um homem mortal, tocarás tu a campainha?

 

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