Gato Negro.

. domingo, 12 de julho de 2009


COVEIRO: Entre a bruma espessa

Vejo o seu pelo negro

Que reluz nas sombras

Caminhando entre as tumbas.

Caminhante da noite

Teus olhos enxergam mais além do bem

Do mau, que se esconde

Gato infernal, o que quer?

 

GATO NEGRO: Cale-se!!  Deve escutar

O que narrarei;

A mais terrível historia que existiu,

Maldito Coveiro insolente.

Porque sou Edgar Allan Poe

Minha essência continua aqui.

Sou um gato, esse que você vê.

Eu me reencarnei assim.

 

COVEIRO: Meu Deus, não é possível;

Você? Edgar Allan Poe?

 

GATO NEGRO: Desde que morri

Estou vagando

O “Senhor” não teve dó de mim.

 

COVEIRO: Meu Deus, não dou crédito

Meus olhos dão crédito

O que estou vendo, é magia

É um delírio absurdo

 

GATO NEGRO: Contarei-te minha história

De um pobre diabo que sou

Com belos versos

Eu somente alcancei o inferno..

 

A dor da minha solidão

Toda minha incompreensão

O terrível desejo de explicar,

Mesmo que seja para um bobo como você

Quem eu sou?

Edgar Allan Poe

Minha essência segue aqui

Somente um gato, esse que você vê

Eu reencarnei assim.

 

E você, logo andará

E para todos vai contar

Que eu, Edgar Allan Poe

Vivo na eternidade.

 

Talvez se possa morrer em paz alguma vez

O mundo vê que minha voz ainda traz amor.

Pois sou Edgar Allan Poe

E minha essência segue aqui

Somente um gato, esse que você vê

Eu me reencarnei assim.



Essa música é da banda de "Opera-metal" espanhola que leva o nome do personagem, ou seja, Edgar Allan Poe, essa tradução foi feita por mim, não sou estudante de espanhol, então não esperem que esteja 100% correta, mas ao menos, o significado é esse.

Segue agora a música original, claro:

Edgar Allan Poe - Gato Negro
 


 

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